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Moçambique retoma aulas presenciais e alivia horários do recolher obrigatório imposto para travar a Covid-19

Chefe de Estado refere ainda que o horário dos serviços de restauração do país é estendido das 06h00 até as 20h00.

27 de agosto de 2021 às 17:43

O Presidente moçambicano anunciou esta sexta-feira o alívio de parte das medidas de restrição para travar a pandemia de covid-19 no país, com destaque para a retoma das aulas presenciais e o alívio dos horários do recolher obrigatório.

"É autorizada a retoma das aulas presenciais do ensino primário, secundário, técnico-profissional e superior. No entanto, esta medida é flexível, dependendo da capacidade de cumprimento das orientações", afirmou o chefe de Estado moçambicano, numa declaração à nação a partir da Presidência da República, em Maputo.

Além de autorizar a retoma das aulas presenciais, o chefe de Estado moçambicano avançou que o recolher obrigatório passa a vigorar entre as 22h00 e as 04h00, sendo que no período anterior vigorava das 21h00 às 04h00.

Por outro lado, nas novas medidas, que vão vigorar pelos próximos 30 dias a partir de sábado, o horário dos serviços de restauração é estendido das 06h00 até as 20h00, quando no período anterior eram obrigados a encerrar às 18h00.

"O horário do funcionamento dos centros comerciais é das 09:00 às 18:00, quando antes encerravam as 16h00", acrescentou o chefe de Estado, avançando que os outros estabelecimentos de prestação de serviços passam a estar abertos até às 18h00, quando anteriormente eram obrigados a fechar as portas as 16h00.

Nas novas medidas, o chefe de Estado autorizou a reabertura dos ginásios de "classe polivalente e de grande dimensão", com uma lotação que não deve exceder 25% da sua capacidade.

Além disso, o funcionamento das instituições públicas volta ao normal (07h30 até às 15h30).

As reuniões em instituições públicas e privadas estão também autorizadas, mas o número máximo de participantes é 50 pessoas em locais fechados.

"Este início de alívios não pode nem deve ser confundido com o fim da pandemia", frisou o chefe de Estado, reforçando o apelo para a adesão a campanha de vacinação em massa em curso no país.

Desde o anúncio do primeiro caso em março do ano passado, Moçambique, que agora enfrenta a terceira vaga da pandemia, contabiliza 1 834 mortes e 145.199 casos de covid-19, dos quais 90% recuperados da doença e 147 internados.

De acordo com o boletim desta sexta-feira, o país conta com 12 719 casos ativos.

Moçambique já testou cumulativamente 842 455 casos suspeitos, dos quais 3 751 nas últimas 24 horas.

A covid-19 provocou pelo menos 4.472.486 mortes em todo o mundo, entre mais de 214,5 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.

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