O primeiro-ministro, Passos Coelho, disse hoje que não tem sentido "fazer especulação" sobre um eventual corte permanente de pensões no Estado e manteve que a resposta à "insustentabilidade da segurança social" ainda não foi tomada.
Passos Coelho lembrou que ainda não foi produzido o relatório final do grupo de trabalho que está a propor medidas alternativas às chumbadas pelo Tribunal Constitucional e mostrou-se surpreendido com as notícias de hoje que dão conta da possibilidade de aplicar a Contribuição Especial de Solidariedade (CES) de forma permanente.
"Esse grupo de trabalho ainda não apresentou o trabalho final, que será apresentado até meados do abril. Não faz sentido estar a especular, será decidido no governo, não será decidido sem a minha participação", disse o primeiro-ministro.