Em comunicado, o PCP “lamenta o facto de o Governo português, uma vez mais, não se ter oposto a uma proposta desta natureza”, o que acaba por ser coerente com o “projecto retrógrado de alteração da legislação laboral que quer impor em Portugal”.
Os ministros do Trabalho alcançaram um acordo que estabelece que a semana de trabalho pode chegar às 65 horas. Portugal não votou favoravelmente a proposta, por considerar que “apesar de haver uma evolução positiva”, a directiva deveria ser mais equilibrada e ter mais em conta a salvaguarda das condições de saúde, higiene e segurança dos trabalhadores.
Os comunistas anunciam desde já que irão “lutar contra estas propostas nomeadamente no debate que se seguirá no Parlamento Europeu, exigindo respeito pelos direitos e pela dignidade de quem trabalha”.