O escultor Rui Chafes, distinguido no ano passado com o Prémio Pessoa, afirmou que a atribuição este ano ao escritor e filólogo Frederico Lourenço, é "absolutamente justa", e qualificou a escolha do júri como "fantástica".
"Acho absolutamente justa e extraordinária [esta atribuição] e mantém mais uma vez a integridade deste Prémio, que, ao longo dos anos, tem vindo a ter um comportamento isento e exemplar", afirmou Rui Chafes à agência Lusa.
Rui Chafes destacou o trabalho de Frederico Lourenço em prol das culturas clássicas, "que estão sempre presentes, por isso é que são clássicas, simplesmente as pessoas ignoram que grande parte da sua própria cultura se baseia numa coisa que já existe, numa grande memória coletiva".