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Procurador Carlos Teixeira evita saída

O procurador Carlos Teixeira não apresentou queixa formal sobre o facto de ter sido seguido por Valentim Loureiro, em 2004, para não abandonar o processo ‘Apito Dourado’, de que era titular.

24 de março de 2007 às 00:52

Segundo fonte próxima do magistrado, caso a queixa tivesse sido formalizada, havia “a forte possibilidade” de ser afastado das investigações do caso de corrupção do futebol português, no qual o major era arguido. “Se a participação tivesse sido apresentada às autoridades competentes, o visado (Valentim Loureiro) podia suscitar um incidente de recusa, dizendo que não era verdade e que estava a ser perseguido. Nestas situações, na maioria das vezes, os magistrados têm de afastar-se dos processos”, disse fonte judicial ao CM.

De acordo com a mesma fonte, uma eventual queixa de Carlos Teixeira podia também levar Valentim Loureiro a dizer que o magistrado não estava em condições de fazer uma “apreciação objectiva” do processo ‘Apito Dourado’.

O major, no entanto, acabou mesmo por pedir o afastamento de Teixeira (Maio de 2006), requerimento que foi indeferido por Gonçalo Silva, procurador de Gondomar.

Carlos Teixeira, como o CM já noticiou, foi seguido por Valentim Loureiro, por duas vezes, nas ruas de Gondomar, em 2004, limitando-se a reportar o que aconteceu ao actual procurador distrital do Porto, Pinto Nogueira

Valentim Loureiro assegurou que “nunca perseguiu ninguém”.

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