O Tribunal da Relação de Évora confirmou as penas de prisão de 13 e 14 anos por 23 crimes de tráfico de seres humanos para os três arguidos condenados pelo Tribunal de Santarém em setembro de 2017.
Os juízes que analisaram o recurso apresentado pelos três arguidos decidiram, no acórdão datado de 18 de outubro, a que a Lusa teve hoje acesso, manter a decisão da primeira instância, que condenou Nabin Giri, proprietário da empresa Estimamundo, e Pedro Vital, dono da Herdade dos Morangos, a 14 anos de prisão e Upendra Paudel (funcionário do primeiro) a 13 anos de prisão, tendo ainda determinado a dissolução das duas sociedades.
O caso teve origem numa operação de fiscalização do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), que detetou, em junho de 2016, 23 trabalhadores nepaleses, em situação irregular no país, na Herdade dos Morangos, em Paço dos Negros, concelho de Almeirim (Santarém), onde trabalhavam na apanha dos morangos, residindo, em condições "desumanas", num anexo das estufas.
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