Um dos sindicatos que representam funcionários das instituições europeias considerou hoje, numa carta aberta, que Durão Barroso deveria ter recusado em nome da "decência" o convite do banco Goldman Sachs e pede-lhe que reconsidere a aceitação.
O sindicato Renovação e Democracia defendeu que a decisão de José Manuel Durão Barroso de integrar os quadros do Goldman Sachs como 'chairman', um cargo não executivo, "afeta os funcionários" da Comissão Europeia.
"Os funcionários desta instituição a que presidiu durante dez anos são também vítimas da sua decisão, que só teve em conta os seus interesses privados, enquanto a simples decência nunca deveria levá-lo a aceitar tal função", escreveu o sindicato.