Os Comités de Coordenação Local, que seguem a situação através de fontes no terreno, afirmaram que nove pessoas morreram em Homs, onde aumentou a intensidade dos bombardeamentos do exército sírio, que decorrem há duas semanas.
Estes comités relatam que as forças leais ao regime de Bashar al-Assad disparam mais de quatro projécteis por minuto sobre a cidade.
Outras nove pessoas terão morrido em Idleb, junto à fronteira com a Turquia, entre as quais o procurador regional da cidade de Nidal Ghazal, um juiz e o seu motorista, mortos por desconhecidos que alvejaram o carro em que seguiam e que a agência oficial síria designou como "grupo terrorista armado".
Fontes da oposição relataram também que circularam colunas de veículos militares na estrada entre Damasco e Homs, com autocarros cheios de militares e membros das forças de segurança, acompanhados por helicópteros.
O exército sírio montou postos de controlo à volta de bairros da periferia da capital que até agora tinham estado à margem dos confrontos e está a impedir a passagem de veículos, relatam os comités
Confrontos em Damasco verificaram-se num dia em que movimentos da oposição declararam um dia de desobediência civil para protestar contra o ataque a uma manifestação de contestação a Al-Assad no bairro de Mezze, onde ficam várias embaixadas.