A origem das expressões do nosso quotidiano

Ferreira Fernandes – redactor principal da revista ‘Sábado’ e cronista do Correio da Manhã – e João Ferreira, ex-director da revista ‘Focus’ e mestre em História, meteram mãos à obra e, num trabalho de investigação histórica, foram em busca das causas e dos porquês das frases e expressões que marcam a nossa História.

21 de fevereiro de 2006 às 00:00
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O resultado são 284 páginas mais 40 textos extras e intitula-se ‘Frases Que Fizeram A História de Portugal’. Dividido em cinco partes distintas, aqui, mais do que frases, os autores explicam minuciosamente a origem das expressões, começando, nas primeiras páginas, por recordar que ‘arraia miúda’ foi um termo encontrado por Fernão Lopes, em 1383/84, para descrever o povo pobre.

Mas existem mais dizeres, e atravessam os séculos. Por exemplo, ‘à grande e à francesa’ nasceu no final do século XVIII quando o general Junot se deslocou a Portugal durante a primeira invasão francesa. Foi aí que os portugueses assistiram a um modo de vida soberbo e luxuoso. Outro dito famoso foi o do Marquês de Pombal, a 1 de Novembro de 1755: “É preciso sepultar os mortos e cuidar dos vivos”.

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O livro começa com o nascimento de Portugal e termina nos nossos dias. Nas páginas finais, um marco da História: a frase que em 1990 foi atribuída ao então primeiro-ministro, Aníbal Cavaco Silva: “Nunca me engano e raramente tenho dúvidas”.

Este título – que chega às livrarias na próxima sexta-feira – tem a chancela da Esfera dos Livros, uma editora que pertence ao diário espanhol ‘El Mundo’ e que acaba de chegar a Portugal.

Dentro desta Esfera encontram-se variadíssimos outros autores portugueses a ser editados em 2006, entre os quais Miguel Pinheiro (director da revista ‘Sábado’), Rui Gustavo (jornalista da mesma publicação), Appio Sottomayor (jornalista), Marta Crawford (apresentadora do ‘AB... Sexo’, da TVI), Mário Cordeiro (médico pediatra) e João Gobern (jornalista e cronista do CM).

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