Agustina ganha galardão ibérico
Escritora agraciada por ser uma marca da cultura ibérica.
A escritora Agustina Bessa-Luís foi galardoada, esta sexta-feira, na Guarda, com o Prémio Eduardo Lourenço, o qual distingue personalidades que tiveram uma intervenção na cultura ibérica e na cooperação transfronteiriça. O júri do Centro de Estudos Ibéricos, que atribui o galardão, considerou a autora de ‘A Sibila’ como "expoente máximo da cultura e da literatura contemporânea em Portugal e Espanha".
Ausente da cerimónia devido a problemas de saúde, Agustina Bessa-Luís, de 92 anos, que tem raízes portuguesas e espanholas, fez-se representar pela filha Mónica Baldaque. "A minha mãe sentiu-se muito honrada e emocionada com a distinção", adiantou, frisando que a escritora está muito debilitada a nível de saúde. "A Agustina é um Cervantes e, ao mesmo tempo, é uma Sherazade, pela riqueza da linguagem e pela forma maravilhosa como sabe contar histórias", disse o ensaísta Eduardo Lourenço, que dá nome ao galardão e é amigo da escritora há mais de 50 anos. A pianista Maria João Pires e o escritor Mia Couto já ganharam este prémio.
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