Albano e Rúben violam no D. Maria

Cláudia Lucas Chéu escreveu e dirige um espetáculo que gira em torno da obsessão com atos violentos. Albano Jerónimo e Rúben Gomes protagonizam.

28 de junho de 2013 às 01:00
teatro, peça, violência, fetiche do homem bom, obsessão, Cláudia Lucas Chéu, Albano Jerónimo, Rúben Gomes Foto: Tiago Sousa Dias
Partilhar

O ator Albano Jerónimo está de volta ao palco do Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa, para interpretar um texto escrito pela mulher, Cláudia Lucas Chéu. Desta feita, ao lado de Rúben Gomes, dá corpo a uma espécie de fanático por jogos de tortura física e psicológica na peça ‘Violência – Fetiche do Homem Bom’, em cena na Sala Estúdio até 21 de julho.

Neste espetáculo, fala-se pouco e a violência é mais sugerida do que real. Mas nem por isso menos intensa. Cláudia Lucas Chéu diz que começou por se inspirar em ‘Brincadeiras Perigosas’, exercício do realizador Michael Haneke sobre a crueldade.

Pub

"A mim interessa-me cada vez mais a performance e cada vez menos o texto, o contar de uma história. Aqui, o grande desafio foi encontrar a equipa certa para fazer um trabalho que exige entrega e disponibilidade", diz.

Para além de Albano Jerónimo e Rúben Gomes, no papel de dois gémeos que recebem pessoas em casa para as violar, o público encontra também em palco Solange Freitas (que veste a pele de Sasha Grey, conhecida estrela pornográfica) e Miguel Raposo. São as vítimas – voluntárias ou involuntárias – dos gémeos.

"É muito estimulante participar em projetos como este, que nunca estão realmente acabados e que te permitem ser criativo", diz Albano Jerónimo. Já para Rúben Gomes, tudo é novidade. "Nunca tinha experimentado abordar este tipo de linguagem, mas tem sido uma grande aprendizagem", afirma. A peça, para maiores de 16, é coproduzida pelo Teatro Nacional 21.

Pub

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

Partilhar