Baterista dos Rolling Stones morre aos 80 anos
Charlie Watts estava internado num hospital em Londres. Acumulou êxitos no grupo britânico e no jazz.
A lendária banda de rock britânica Rolling Stones está de luto. O baterista Charlie Watts morreu, esta terça-feira, aos 80 anos, num hospital de Londres. “É com imensa tristeza que anunciamos a morte do nosso amado Charlie. Partiu em paz rodeado pela sua família”, confirmou o agente Bernard Doherty em comunicado.
A causa da morte não foi divulgada, mas o artista havia sido recentemente submetido a uma cirurgia. No passado, enfrentou um cancro na garganta, que superou com sucesso. O último ano e meio revelou-se mais conturbado para Watts, que contou sempre com o apoio da família e dos colegas de banda - Mick Jagger, Keith Richards e Ron Wood.
Os Rolling Stones têm regresso marcado aos palcos a 26 de setembro, nos Estados Unidos. É o primeiro concerto de uma digressão especial de dois meses. Um regresso agridoce para o grupo, que já tinha a confirmação da ausência do colega.
Charlie Watts deixa obra feita em diversas áreas da cena artística, em especial na música, como membro dos Rolling Stones (assumiu definitivamente a bateria em 1963), porventura o mais discreto, mas também nos grupos Charlie Watts Quintet e Charlie Watts Tentet, mais ligados ao jazz. Além da paixão pela bateria, que desenvolveu a partir dos 14 anos, o músico especializou-se em artes gráficas, tendo contribuído com o seu talento para as capas dos discos da mítica formação britânica.
No campo pessoal, era casado há quase 60 anos com Shirley Ann Shepherd, de 82 anos, de quem tinha uma filha.
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