Cannes: Palmas para Tom Cruise e as lágrimas de Phoenix

O Festival Internacional de Cinema de Cannes, que arrancou na terça-feira e termina no sábado, 24, não é só uma montra do melhor cinema que se está a fazer no Mundo é, também, uma oportunidade para fazer política e chamar a atenção para causas sociais. No capítulo da arte, a última ‘Missão Impossível’ de Tom Cruise tem arrancado elogios a toda a crítica (até o exigente crítico do jornal ‘The Guardian’ lhe dá cinco estrelas) e o ator Joaquin Phoenix chorou quando o western ‘Eddington’ – que protagoniza ao lado de Emma Stone, Pedro Pascal e Austin Butler – arrancou sete minutos de ovação na antestreia.

Mas Kristen Stewart, que se estreia na realização com ‘The Chronology of Water’ (literalmente, ‘A Cronologia da Água’) foi a Cannes dizer que a era Trump está a ter “consequências devastadoras” para a indústria cinematográfica e que “o que está a acontecer é assustador”. O presidente norte-americano usou as redes sociais para chamar “idiota” a Bruce Springsteen e afirmou que a popularidade de Taylor Swift está em queda desde que ele confessou “odiá-la”.

Esta 78.ª edição do Festival de Cannes tem dado muito trabalho aos jornalistas. Primeiro, a organização alterou as regras da indumentária, proibindo, por “razões de decência”, a exibição dos corpos quase nus e, por motivos práticos, a roupa demasiado larga, que prejudica a circulação na passadeira vermelha e incomoda os vizinhos na plateia. Foi, talvez, por isso que um ator ou atriz decidiu aparecer vestido com um fato de peru... No sábado, uma abelha por pouco não picava Emma Stone quando esta pousava para os fotógrafos, mas pior sorte teve um produtor japonês que foi atingido pela queda de uma palmeira na famosa Croisette, em Cannes. Ficou gravemente ferido. Caso para perguntar que mais irá acontecer.