CTT editam 'Portugal em selo 2014'
Livro é da autoria de Jorge Martins.
Os Correios de Portugal acabam de lançar no mercado o livro ‘Portugal em Selos 2014’, da autoria de Jorge Martins, que escolheu para a edição deste ano a temática ‘Valores Europeus’.
A Cultura é um desses valores, mas também o é a Ciência, a Tradição e a Cidadania, "herdados da antiguidade grego-latina e do paradigma judaico cristão, as duas principais e evidentes matrizes da identidade ocidental", como refere o autor na abertura do livro.
‘Portugal em Selos’ foi editado pela primeira vez em 1983 e desde então tem mantido a sua edição anual reunindo todos os selos e blocos editados em cada ano pelos CTT. É o mais antigo livro do mundo que inclui selos e também aquele que mais foi imitado internacionalmente.
Esta edição é também um volume histórico porque se trata do primeiro exemplar lançado depois da abertura dos CTT ao capital privado.
A obra segue a linha editorial das anteriores edições, mantendo a mesma qualidade, e inclui 82 selos, 21 blocos e uma folha especial. Entre outras emissões editadas durante o corrente ano, destacamos a dedicada a Eusébio, composta por dois selos e um bloco; a alusiva à Universidade de Coimbra, recentemente declarada pela Unesco como Património da Humanidade, com quatro selos e um bloco; e a série dedicada às Tapeçarias de Portalegre, com seis selos e um bloco (reproduzem obras de Vieira da Silva, Júlio Pomar, Almada Negreiros e Joana de Vasconcelos).
BOAS FESTAS COM MARCO DO CORREIO
O Marco de Correio, peça histórica que data do final século XIX, foi aproveitada pelos Correios de Portugal para ilustrar um cartão postal de Natal e a emissão de um selo personalizado para utilização exclusiva dos CTT.
O marco de correio, objecto cilíndrico vermelho assente numa base preta, foi o sucessor da caixa de correio ou pequena posta a partir de 1882, sendo nessa ano instalado na cidade de Lisboa.
Como curiosidade, recordamos que o último marco de correio com o brasão real dos Braganças foi retirado do Largo do Martim Moniz, em Lisboa, no início da década de 80 do século XX. Era o último resquício do monárquico marco em País de ‘República’, resistindo durante 70 anos.
O selo personalizado é ilustrado com telhados de habitações onde o marco de correio serve de chaminé e, da ranhura para se colocarem as cartas, sai fumo.
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