Morte de David Bowie foi suicídio assistido
Músico terá programado tudo, inclusive a sua morte, defende a biógrafa.
O músico David Bowie, que faleceu no passado dia 10 de janeiro, pode ter optado por um "suicídio assistido", depois de uma longa batalha contra o cancro.
A revelação foi feita pela biógrafa e jornalista inglesa Lesley-Ann Jones que diz ter reunido provas suficientes que comprovam a sua teoria.
Bowie morreu na cama, na sua casa em Nova Iorque, dois dias depois de fazer 69 anos, mas segundo Lesley-Ann Jones não terá morrido sozinho.
"Já conversei com várias pessoas que sugeriram que a morte dele terá sido o resultado de suicídio assistido. Quem o ajudou e como isso foi feito, acho que jamais será revelado. Tenho a certeza que ele não envolveu familiares e amigos, para que eles ficassem protegidos", revelou Lesley-Ann Jones em entrevista à BBC.
"Dois singles lançados quase em simultâneo, o maior disco da sua carreira lançado no dia de anos e a sua morte dois dias depois, eu acho que nada disto é coincidência". E acrescentou: "O David sempre controlou tudo à sua volta ao longo da carreira. Porque é que a sua morte haveria de ser diferente? Eu acho notável como ele programou o seu final".
Recorde-se que já aquando do lançamento do derradeiro disco de Bowie ‘Blackstar’, cuja temática andava muito em torno da morte, alguns críticos escreveram que não se tratava de uma mera coincidência, sugerindo que o músico havia planeado tudo.
Também o produtor Simon Napier-Bell acredita que tudo foi ‘orquestrado’ por Bowie que foi informado da fase terminal em que se encontrava um ano e meio antes de falecer. Simon defende ainda que a última fotografia de David Bowie foi "um ato deliberado".
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt