Diana Krall: "Preparei algo especial"

Correio da Manhã – O que sente nesta passagem pelo nosso país?

Diana Krall – É sempre com nostalgia que regresso a Portugal. É dos países onde tenho fãs mais fiéis, por isso preparei algo especial para hoje. Vai ser um concerto muito divertido.

Que canções podemos esperar?

Não vou cantar apenas temas de ‘Wallflower’, mas fazer uma retrospetiva da minha carreira.

Haverá espaço para surpresas?

Sou muito afetada pelo ambiente do espetáculo e costumo alterar um pouco o alinhamento para ir ao encontro das emoções do público. Muitas vezes, uma canção leva a outra e, de repente, percebo que já nem sequer sigo o que tinha preparado.

Que recordações tem dos seus concertos em Portugal?

Sinto uma enorme ligação com o público, algo que não sinto com muita frequência. Recordo-me de ver pessoas de todas as idades a vibrarem com as minhas canções, como se todos fôssemos uma grande família.

Como caracteriza uma carreira que já tem mais de 20 anos?

A minha maior proeza foi ter aprendido com Ray Brown, um dos maiores músicos de jazz do século XX, que me apresentou a outros mitos. Nunca sonhei conhecê-los e nem consigo explicar o que senti quanto toquei ao lado deles.

E para o futuro?

Tenho vários projetos em mente, mas, até ao final da digressão, que só terminará em abril de 2016, não vou pensar neles. Tenho ouvido temas de Sinatra, Miles Davis e Bill Evans, mas confesso que ainda não sei o que vou fazer nos próximos tempos.