Disco dos Pink Floyd divide fãs
Pink Floyd lançam em outubro primeiro álbum inédito em vinte anos.
Ninguém estava à espera. Vinte anos depois do último disco de estúdio, os Pink Floyd vão lançar um novo trabalho, ‘The Endless River', em outubro. A expectativa dos fãs da banda britânica é muita, mas as vozes críticas têm também subido de tom. O disco, sucessor de ‘The Division Bell', foi anunciado no Twitter por Polly Samson, mulher do guitarrista David Gilmour, e contará ainda com a presença do teclista Richard Wright, falecido em 2008, aos 65 anos. "É o canto de cisne de Richard Wright e vai ser muito belo", disse Samson sobre ‘The Endless River'.
Anunciado como um álbum instrumental, o disco inédito, cuja produção está a cargo de Gilmour e do baterista Nick Mason, deverá ter vozes, como de Durga McBroon-Hudson. Certa é a ausência reiterada de Roger Waters, de costas voltadas com o grupo desde 1985 - exceção feita em 2005 para o concerto Live 8. Algo que está a elevar as críticas em torno do projeto.
O baterista americano Mike Portnoy, fanático pelo património dos Pink Floyd, apelidou, no Facebook, o novo álbum de "desrespeitoso", dado que "Waters não está mais na banda e Wright e [Syd] Barrett morreram". Já o jornal ‘El País' diz que os britânicos se renderam à "teoria da mercadotecnia que insiste em que ‘menos é mais'".
Polémicas à parte, o novo disco é já um dos mais aguardados do ano e sucede-se a outras homenagens. A mais recente deu--se este mês com o relançamento numa edição de luxo do até agora último álbum, ‘The Division Bell', para assinalar os seus vinte anos.
Com ‘The Endless River', há uma certeza: a história dos Pink Floyd ainda não acabou.
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