Fernando Daniel: "Estava a poupar para a entrada numa casa"
Músico teve de cancelar quase toda a agenda de concertos e agarrar-se às poupanças que juntou nos últimos dois anos.
Se nos últimos dois anos Fernando Daniel, um dos maiores fenómenos da nova música portuguesa, deu 150 concertos, este ano teve de cancelar praticamente toda a agenda. "Tinha 60 concertos marcados e até ao momento ainda não concretizei nenhum deles. Metade estão perdidos", desabafa o músico, também ele afetado pela crise que tomou de assalto a cultura por causa da pandemia. Valeu-lhe um pé de meia, resultante de “dois anos fantásticos”, como diz. “Felizmente sou uma pessoa poupada e consegui juntar algum dinheiro. Nunca pensei é que o tivesse de usar nestas circunstâncias. Estava a poupar para dar entrada para uma casa”, revela ao CM o cantor, que agora está decidido a dar um pontapé na crise com um novo disco, nem a propósito intitulado ‘Presente’.
O novo trabalho, que é editado no próximo dia 10, reúne dez novas canções, todas elas compostas pelo artista, que garante ter feito um disco “mais forte e coeso” do que o antecessor, ‘Salto’. É também, segundo diz, “um disco mais pop-rock, menos acústico e baladeiro, muito inspirado nas sonoridades de Shawn Mendes, Imagine Dragons ou mesmo Coldplay”.
Entretanto , Fernando Daniel já começou a ensaiar para os concertos de estreia nos Coliseus, dias 24 de outubro no Porto e 7 de novembro no de Lisboa. “Estou a preparar um alinhamento especial e uma componente cénica diferente. Quero que os meus primeiros coliseus fiquem marcados na minha vida e na do público”.
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