Festival Luísa Todi estreia versão em português da ópera de Mozart

A programação do festival, este ano, também "terá uma segunda parte no verão".

25 de dezembro de 2025 às 16:48
Forum Luísa Todi
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O Festival Luísa Todi, que decorre em Setúbal de 03 a 11 de janeiro, estreia uma versão portuguesa de 'Cosí Fan Tutte', de Mozart, uma ópera para bebés, 'Os Xúbis', de Jorge Salgueiro, e revela uma obra de Vítor Rua.

A programação do festival, este ano, também "terá uma segunda parte no verão", disse à agência Lusa, o seu diretor artístico, o maestro Jorge Salgueiro.

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'Escola de Amantes - Cosí Fan Tutte', uma versão em português de Diogo Oliveira, da ópera de Mozart, com libreto de Lorenzo Da Ponte, estreada em 1790, estreia-se no dia 11 de janeiro, no Forum Luísa Todi.

Trata-se de "um curso rápido para amantes em 90 minutos", explicou Jorge Salgueiro à Lusa. "Dois homens, desafiados por um filósofo cínico, testam a fidelidade das suas noivas trocando identidades. As mulheres, sem reconhecer os disfarces, começam a ceder às investidas dos 'estrangeiros'. O jogo de enganos evolui entre humor, ciúme e confusão emocional".

A ópera vai ser representada pelo tenor Sérgio Martins, o barítono João Merino, as sopranos Mariana Chaves e Constança Melo, a meio-soprano Elisa Bastos e o baixo-barítono Diogo Oliveira, acompanhados por um ensemble constituído por dois violinos, uma violeta, um violoncelo e um piano, sob a direção musical e encenação de Jorge Salgueiro. O cenário, figurinos e adereços são de Maria Madalena.

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Um concerto pelo Coro Setúbal Voz, sob a direção musical de João Merino, na manhã do dia 03 de janeiro, na Igreja do Convento de Jesus, inicia o Festival Luísa Todi.

Do programa do concerto, entre outras peças, fazem parte 'Tollite Hostias', o coro final da Oratória de Natal, de Camille Saint-Saëns, 'Evening Rise', canto tradicional de povos nativos da América do Norte, com arranjos de Meinhard Ansohn, 'Ay Linda Amiga', de um anónimo do século XVI, 'Esta Terra', um poema de Francisco Pino musicado por Javier Busto, e a obra de Vitor Rua, composta este ano, 'Metafísica do Dó Ré Mi, ou Como a Garganta Inventou o Universo'.

"A letra, construída como poema musicológico, revela que um coro é, ao mesmo tempo corpo, cosmos e comédia", disse Jorge Salgueiro, referindo que a peça é dedicada ao Coro Setúbal Voz.

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