Foo Fighters: rock de palco bem identificado

Com o nome inspirado na expressão que os pilotos da força aérea dos EUA aplicavam aos objetos voadores não identificados no final da Segunda Guerra Mundial, os Foo Fighters são hoje uma instituição do rock mundial.

É certo que o próprio Dave Grohl quando formou a banda nem a levou muito a sério ("se eu tivesse levado a minha carreira a sério, teria dado outro nome, porque este é o pior nome de banda do Mundo", desabafou uma vez numa entrevista), o facto é que os Foo Fighters, que passam pelo NOS Alive no segundo dia do evento, apresentam hoje um currículo invejável: 11 Grammys, quatro Brit Awards e mais de 25 milhões de álbuns vendidos.

No Passeio Marítimo de Algés, o grupo vai fazer desfilar alguns dos seus maiores sucessos e apresentar também alguns temas do novo álbum, a editar brevemente, à semelhança do que fizeram recentemente no Festival Glastonbury.

No que toca ao palco principal, o segundo dia do evento conta ainda com os lendários The Cult, The Kills, Courteeners e com o português Tiago Bettencourt, ele que prepara também um novo disco de originais.

Quem, no entanto, preferir andar a vaguear pelo recinto e espreitar outros palcos, pode sempre procurar por Local Natives, Warpaint, Wild Beasts ou Savages, no palco Heineken, Cave Story ou Pega Monstro no palco Nos Clubbing ou, ainda, Golden Slumbers e Lince (ver entrevista) no palco Coreto. Nilton vai estar no palco Comédia