Ilhas Bijagós querem ser Património Mundial

Resposta da UNESCO será conhecida no próximo dia 11 de julho.

07 de julho de 2025 às 01:30
Arquipélago dos Bijagós a Património Mundial da UNESCO
Ilhas Bijagós aguardam decisão da UNESCO para Património Mundial
Paisagem das ilhas Bijagós, que ambicionam ser Património Mundial da UNESCO
Ilhas Bijagós aguardam decisão da UNESCO para Património Mundial

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O Governo da Guiné-Bissau está confiante na elevação das ilhas Bijagós a Património Natural Mundial, como reconhecimento daquelas que já são um “santuário da biodiversidade” do Mundo. A posição foi expressa em entrevista à Lusa pelo ministro do Ambiente, Biodiversidade e Ação Climática, Viriato Cassamá, que chefia a delegação guineense na 47.ª reunião do Comité do Património Mundial, que decorre até dia 16 na sede da UNESCO, em Paris, França. A decisão sobre as candidaturas de sítios que desejam ser reconhecidos como Património Mundial está marcada para 11 de julho, e as Bijagós estão na lista de 32 candidatos que conhecerão a decisão da UNESCO, a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura.

A “expectativa é grande” por parte da Guiné-Bissau, vincou o ministro, 14 anos depois da primeira candidatura, em 2011, rejeitada com uma série de recomendações, que Bissau garante foram tidas em conta nesta segunda candidatura, apresentada em fevereiro de 2024. A candidatura teve parecer favorável do Comité de Avaliação da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), com a recomendação da inscrição das Bijagós na lista de sítios Património Mundial. Se a Unesco aceitar, este será o primeiro ‘património mundial’ da Guiné-Bissau, atribuído às ilhas paradisíacas, pouco conhecidas do turismo internacional, mas reconhecidas pelo mundo científico como “um santuário ecológico”, enfatizou o governante.

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Estas ilhas, na costa ocidental de África, principalmente o núcleo candidato à Unesco (Orango, Pilão e João Vieira) “albergam muitas espécies raras como as tartarugas verdes” ou “uma floresta incomensurável de mangais que são sítios de reprodução de recursos, como o camarão e também servem de proteção costeira”. “É uma zona praticamente virgem”, apontou o ministro.

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