'Invasão' de zombies veio para ficar

O Planeta Terra volta a ser invadido por uma praga de zombies. Um vírus contagioso está à beira de colocar um ponto final da Humanidade. Esta é a premissa para ‘WWZ: Guerra Mundial', o mais recente filme de Marc Forster, que chega esta quinta-feira às salas.

20 de junho de 2013 às 12:00
mortos-vivos, zombies, filme, cinema, brad pitt, guerra mundial, wwz: guerra mundial, max brooks, marc forster Foto: d.r.
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Brad Pitt veste a pele de Gerry Lane, um ex-funcionário das Nações Unidas, que parte à procura de uma forma de travar o contágio, de forma a poder manter em segurança a sua família.

O primeiro obstáculo surge quando Andrew Fassbach (Elyes Gabel), o promissor cientista que investiga a cura, acaba por morrer num acidente. Que futuro está reservado para os humanos? Será este o fim da nossa espécie? Gerry Lane empreende uma viagem à volta do Mundo, durante a qual irá perceber que nenhuma muralha, por mais alta e intransponível que pareça, conseguirá travar a horda de mortos-vivos e que as armas apenas permitem atrasar a sua progressão.

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A resposta para a crise pode estar mais perto do que se pensa inicialmente, onde menos se espera.

‘WWZ: Guerra Mundial' estreia esta quinta-feira nos cinemas de todo o País e promete arrebatar milhares de fãs.

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ESQUEÇA OS MONSTROS LENTOS

Se estava habituado a ver os filmes de zombies com monstros que se arrastavam e demoravam a alcançar as suas vítimas, pode esquecê-los.

PRIMEIRO CASAMENTO 'ZOMBIE' EM LONDRES

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Com o passar dos anos, os zombies ‘ganharam velocidade' e evoluíram muito desde o clássico de George A. Romero, ‘A Noite dos Mortos Vivos'.

REINO UNIDO PREPARADO PARA LUTAR CONTRA INVASÃO ZOMBIE

Na saga ‘Resident Evil', os mortos-vivos já tinham um nível de agressividade bem superior aos seus antecessores, mas em ‘WWZ: Guerra Mundial', os zombies chegam a ser mais rápidos que o próprio Usain Bolt, recordista mundial de 100 e 200 metros.

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ADAPTAÇÃO DO LIVRO DE MAX BROOKS

O norte-americano Max Brooks lançou, em 2006 (em 2010 chegou a Portugal pela Gailivro), o seu segundo livro, ‘Guerra Mundial Z'. Apesar de ter servido de base para a produção de Marc Forster, o livro apresenta-se de forma diferente. A história decorre no pós-guerra. Um integrante da comissão da ONU é encarregado de elaborar um relatório sobre o conflito com os zombies que quase levou ao extermínio da vida. Desde a descoberta do paciente zero ao relato de militares que estiveram na frente de combate, são analisados mais de meia centena de sobreviventes.

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Num estilo quase irónico, Brooks dá ênfase à forma como o ser humano é ingénuo por acreditar que consegue defender-se de pragas ou até mesmo de alienígenas com recurso a armas de fogo. China, Rússia e até mesmo os Estados Unidos da América são alguns dos países mais atacados nesta obra.

Ao longo de 396 páginas, o autor esforçou-se para mostrar como as sociedades podem desmoronar com facilidade, mas também têm uma capacidade para se ‘reerguerem das cinzas', sobrevivendo apesar da queda das instituições que eram consideradas essenciais.

Desde momentos de puro egoísmo a atos de altruísmo, o ser humano é ‘dissecado' numa aventura fantástica que não é impossível de acontecer. Os zombies, ou mortos-vivos, ainda são sinónimos de ficção, de personagens de livros e/ou filmes, mas a humanidade não está livre de poder ser contaminada por um vírus que torne as pessoas menos racionais e mais violentas.

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BROOKS, UM ESPECIALISTA EM ZOMBIES

Max Brooks não é um novato no que toca à escrita sobre a temática de zombies. O seu primeiro livro, ‘Manual de Sobrevivência aos Zombies', explica como defender-se, passo a passo, destes seres.

Desde a fisionomia aos pontos fracos, passando pela preparação de planos de fuga, nada foi esquecido por Max Brooks nesta obra, o que o torna num especialista na matéria.

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"Escolha suas armas. Prepare seu esconderijo. Trace uma rota de fuga. Eles estão chegando. E querem o seu cérebro!", é o aviso deixado pelo autor.

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