Jackson visitava sites pornográficos
A casa de Michael Jackson – o rancho Neverland, em Los Angeles, nos Estados Unidos – era um centro de perversão para menores, garantiu anteontem Tom Sneddon, advogado de acusação do cantor norte-americano, na sessão de abertura do julgamento mais mediático do ano.
Ao longo de mais de duas horas, Sneddon discursou ininterruptamente, não se coibindo de revelar pormenores escabrosos do processo, entre os quais a alegação de que Jackson visitava ‘sites’ pornográficos e “masturbou-se com uma mão enquanto a outra estava dentro da roupa interior” da vítima, Gavin Arviso.
Tudo terá supostamente acontecido entre Fevereiro e Março de 2003, altura em que o rapaz, que sofre de leucemia, tinha 13 anos. Uma das testemunhas-chave da acusação é o irmão de Gavin, um ano mais novo, e que terá assistido duas vezes a cenas como a que acabámos de descrever.
A acusação garante ainda que, em vez de leite e bolachas, em Neverland as crianças podiam consumir livremente vinho, uísque e vodka, viam revistas sexualmente explícitas – como a ‘Playboy’ e a ‘Hustler’ – e que cinco empregados do cantor eram seus cúmplices.
VÍTIMA DE OPORTUNISTAS
O advogado principal de Michael Jackson, Thomas Mesereau, refutou todas as acusações e contra-atacou, afirmando que esta já não é a primeira vez que a família de Gavin Arviso tenta extorquir dinheiro a vedetas desprevenidas.
Antes de Jackson, os actores Adam Sandler e Jim Carrey e o pugilista Mike Tyson foram acusados pela mãe do jovem, que apresentou duas queixas de rapto e três acusações de abuso sexual. Todas falsas, conforme se provou.
Entretanto, o Reverendo Jesse Jackson enviou uma carta aberta ao povo americano, protestando contra a escolha dos jurados do caso Jackson. É que entre as oito mulheres e quatro homens que compõem o júri, não há um negro.
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