Joana Carneiro premiada nos EUA

Num comunicado emitido pela entidade, a escolha da portuguesa de 33 anos é justificada com o "reconhecimento dos esforços de Joana Carneiro para alargar a comunidade da Sinfónica de Berkeley, ao mesmo tempo que aprofunda a tradição de apresentar obras de compositores contemporâneos".

"Numa só temporada, o seu talento excepcional inspirou os músicos da Orquestra Sinfónica de Berkeley e melhorou a qualidade das suas performances", lê-se ainda no comunicado, onde se salienta o facto de a procura de lugares para a próxima temporada estar a bater recordes.

A filha do ex-ministro da Educação Roberto Carneiro e da deputada Maria do Rosário Carneiro reagiu com grande satisfação à notícia. "É um prémio que me comove muito porque foi atribuído ao fim de muito pouco tempo à frente de uma orquestra americana e é um grande incentivo para nós continuarmos e continuarmos a sonhar muito alto em Berkeley", disse Joana Carneiro à Lusa.

A portuguesa foi nomeada directora artística da Orquestra Sinfónica de Berkeley no início da temporada 2009-2010, o que a leva a viver durante oito a dez semanas por ano no estado da Califórnia. Continua a ser maestrina assistente na Orquestra Gulbenkian.

O prémio Helen M. Thompson prevê a entrega de 2500 dólares (pouco mais de dois mil euros), mas tem sobretudo a importância simbólica para quem o recebe. Na edição de 2010 estava previsto que o vencedor fosse um director musical em início de carreira.