La Féria: "Deixou-me perto da bancarrota"

<p align="justify" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt">Uma mulher (Marina Mota) a colocar um tampão enquanto fala sobre as vicissitudes de não ter marido; Amália Rodrigues (Joaquim Monchique) a mandar calar Sophia de Mello Breyner (Patrícia Resende) no Panteão (“ai, esta mulher é tão chata!”) e Maria João Abreu travestida de prostituta russa (perdão, massagista), a dizer às finanças que não sabe o que comeu ao pequeno almoço, “quanto mais quem a comeu há um ano”.

22 de julho de 2014 às 14:30
Cultura, Teatro, Teatro Politeama, Filipe La Féria, 'Portugal à Gargalhada', Marina Mota Foto: Vítor Mota
Partilhar

São alguns dos quadros mais aplaudidos de ‘Portugal à Gargalhada’, a Revista à Portuguesa que Filipe La Féria diz tê-lo deixado “perto da bancarrota”. O encenador, que estreia o novo espetáculo esta quarta-feira, no Teatro Politeama, em Lisboa, às 21h30, diz que a produção foi “caríssima” e que só o sucesso da Revista anterior deu para equilibrar as contas.

“O espetáculo esteve 11 meses em cena, sempre com lotações esgotadas”, recorda. “Mas aqui, joga-se sempre tudo em cada espetáculo. Como o mecenato não funciona, a partir da estreia só conto com o público”, garante.

Pub

Escrita em quatro meses, a peça contém a inevitável sátira política, mas desta feita está menos concentrada em atacar as figuras da política nacional, e mais em temas prementes da atualidade como o excesso de impostos, a coadoção por casais homossexuais, a emigração ou as dificuldades da vida do artista.

Para além dos nomes já mencionados, o elenco integra ainda José Raposo, que volta a usar os dotes de imitador para encarnar Fernando Tordo, num dos momentos mais emotivos do show.

Pub

Bilhetes entre 10 e 30 euros.

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

Partilhar