LEFFEST presta tributo à obra de João Botelho
Retrospetiva é a mais completa alguma vez feita sobre o cineasta português no nosso país.
É um dos homenageados do LEFFEST’18 face a uma carreira atrás das câmaras que já ultrapassa as quatro décadas. João Botelho tem, na 12ª edição do Festival de Cinema de Lisboa e Sintra, a mais completa retrospetiva de uma cinematografia iniciada em 1976.
"Em 40 anos fiz mais de 30 filmes, o que em Portugal é um verdadeiro luxo!", afirma o realizador ao CM, acrescentando: "É também uma oportunidade para entender a coerência de cada um dos filmes no contexto em que foram feitos."
Obras como ‘Tempos Difíceis’, ‘Um Adeus Português’ ou ‘Os Maias: Cenas da Vida Romântica’, que podem ser vistas até domingo em vários cinemas das duas localidades, revelam também a íntima ligação de João Botelho a grandes nomes da literatura nacional e estrangeira.
"É sempre doloroso participar nestas homenagens porque dá a ideia de que estou acabado", ironiza o diretor homenageado neste certame. "Ora, eu não quero acabar, quero fazer mais!"
Em preparação estão já as filmagens de ‘O Ano da Morte de Ricardo Reis’, adaptado da obra homónima de José Saramago. ‘É, talvez, o meu romance preferido do escritor", destaca João Botelho. "Em abril de 2019 já o deverei estar a filmar."
PORMENORES
Carreira iniciada em 1976
‘O Alto do Cobre’ é o primeiro projeto de João Botelho, mas é com ‘Conversa Acabada’ (1981) que a sua carreira no cinema arranca verdadeiramente.
Exibição em Sintra e Lisboa
Monumental e Nimas, em Lisboa, e C.C. Olga Cadaval, em Sintra, são os espaços onde a obra do diretor pode ser vista.
‘Carminho no Lux’
Atuação de Carminho na discoteca lisboeta, em 2011, passa sábado, às 21h00, no Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa. A fadista irá cantar alguns dos temas integrados no filme.
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