Lisboa espera retorno de 25 milhões de euros com Eurovisão

Cerca de 27 mil estrangeiros vão viajar até à capital para assistir aos espetáculos. Festas vão contar com 100 mil pessoas.

03 de maio de 2018 às 01:30
Eurovision Village já está a ser montada na Praça do Comércio, em Lisboa Foto: David Martins
Eurovision Village já está a ser montada na Praça do Comércio, em Lisboa Foto: David Martins
Eurovision Village já está a ser montada na Praça do Comércio, em Lisboa Foto: David Martins
Eurovision Village já está a ser montada na Praça do Comércio, em Lisboa Foto: David Martins

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A três dias da Cerimónia de Abertura, Lisboa prepara-se para receber milhares de pessoas para o Festival Eurovisão da Canção 2018. Estima-se em mais de 27 mil o número de pessoas que, até 12 de maio - dia da final -, vão viajar para Portugal para participar no evento europeu de música. A estas somam-se mil pessoas das 43 delegações participantes e mais de 1600 jornalistas. Segundo a eDreams, na semana de 7 a 13 de maio, os turistas estrangeiros em Lisboa vão aumentar 37% face ao mesmo período de 2017. No total, 100 mil pessoas vão participar na festa, segundo a Câmara de Lisboa.

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Com isto, a autarquia liderada por Fernando Medina estima em 25 milhões de euros o retorno financeiro para a cidade, que será o palco de um espetáculo com uma audiência global de 200 milhões de telespectadores. Os espetáculos na Altice Arena (três ao vivo, três para as famílias e três para o júri) vão contar com 11 500 espectadores cada.

Foram vendidos bilhetes em 88 países: a maioria em Portugal (26,55%), seguindo-se Espanha (18,35%), Reino Unido (12,97%) e Alemanha (7,62%). A lista inclui outros países que participam no concurso, como Austrália, França, Bélgica e Israel, mas também alguns que não participam, como Canadá, Emirados Árabes Unidos, Coreia do Sul, Venezuela e Brasil.

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Além dos espetáculos na Altice Arena, a RTP e a Câmara de Lisboa prepararam um conjunto de iniciativas paralelas, sobretudo espetáculos gratuitos, que podem ser assistidos por qualquer pessoa na Eurovision Village, na Praça do Comércio.

Os custos do evento ainda não são totalmente conhecidos, mas a autarquia estima investir cinco milhões de euros provenientes da taxa turística. A Eurovisão terá ainda um custo de 12 milhões para os cofres da RTP, de acordo com o Plano de Atividades da empresa.

Ensaios com delegações arrancaram esta semana

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O espetáculo será filmado por 19 câmaras e conta com meios tecnológicos de ultima geração. A equipa da organização é composta por 900 pessoas (da RTP, da EBU e freelancers nacionais e internacionais), à qual se somam 400 voluntários que têm como missão acompanhar as delegações dos vários países. Na Altice Arena está, por estes dias, montado um forte dispositivo de segurança - há vários condicionamentos à circulação automóvel na zona do Parque das Nações - que se vai alargar a toda a cidade até ao próximo fim de semana.

Na revista Sexta, publicada amanhã com o CM, poderá conhecer mais pormenores sobre o evento, que pela primeira vez se realiza em Portugal.

SAIBA MAIS 

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1956

foi o ano em que arrancou o Festival Eurovisão da Canção. O concurso, organizado pela European Broadcasting Union (EBU), baseou-se no atual Festival de Sanremo, realizado em Itália desde 1951.

Espetáculo do Mundo

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O evento é transmitido através da televisão, rádio e internet para toda a Europa. Os Estados Unidos da América e a China também emitem o festival.

Austrália e Marrocos

Apesar de ser apenas um membro associado da EBU, a Austrália participa no concurso desde 2015. Marrocos também já teve uma participação.

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Primeira vitória

Portugal participa no Festival da Eurovisão desde 1964. A sua melhor classificação foi conquistada no ano passado: Salvador Sobral ficou em 1º lugar, com ‘Amar Pelos Dois’.

Garantidos na final

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Reino Unido, Alemanha, França, Espanha e Itália qualificam-se diretamente para a final do festival (tal como o país anfitrião), independentemente da posição em que ficaram no ano anterior.

Irlanda com mais vitórias

A Irlanda é o país com mais vitórias (7), seguida da Suécia (6), França, Luxemburgo e Reino Unido (5 cada), Holanda (4) e

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Dinamarca, Israel e Noruega (3).

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