MAAT assinala 9.º aniversário com novas exposições e entrada gratuita a 5 de outubro

Entre as 11h00 e as 18h00, o MAAT dinamiza um conjunto de visitas relâmpago de 30 minutos para percorrer diferentes exposições e espaços do museu.

24 de setembro de 2025 às 12:21
MAAT Foto: António Cotrim/Lusa
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O Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT), em Lisboa, assinala o 9.º aniversário durante uma semana, entre sábado e 5 de outubro, com uma programação de visitas a novas exposições, performances, música e poesia, segundo o museu.

No dia 5 de outubro, data do aniversário, a entrada será gratuita e o museu inaugura duas novas exposições, uma delas intitulada "Formas no Espaço... através da Luz (no Tempo"), do artista britânico Cerith Wyn Evans, que reúne esculturas de luz, instalações sonoras e vídeos, incluindo uma rede de néon branco suspensa na Galeria Oval do MAAT Gallery.

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A outra nova exposição está inserida na programação da 7.ª Trienal de Arquitectura de Lisboa, que tem início a 2 de outubro, e tem como título "Fluxes", instalada no MAAT Central para propor uma reflexão sobre as cidades globais enquanto sistemas em constante transformação, compostos por quase 30 biliões de toneladas de materiais.

No exterior, na Praça do Carvão, a partir de 4 de outubro, o museu revela a grande instalação "Coral dos Corpos sem Norte", do artista Kiluanji Kia Henda, integrada na programação da BoCA, Bienal de Artes Contemporâneas.

Concebida como um labirinto habitável de grande escala, a obra evoca a "geometria do medo" e convida o público a explorar um território desconhecido, "numa poderosa metáfora sobre segregação e liberdade", descreve um comunicado do museu que detalha os eventos previstos para o aniversário.

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"Trata-se do maior projeto do artista em Portugal: uma enorme cerca metálica que se transforma num palco penetrável, com caminhos formados por grades de diferentes padrões geométricos, habitualmente usados em frente a janelas para evitar assaltos. Este labirinto, com entradas, saídas e becos, é simultaneamente uma ode à segregação e um apelo à sua superação", acrescenta.

Ao longo do dia 5 de outubro, feriado nacional, haverá ainda visitas orientadas, oficinas para os mais novos e diversas atividades, todas de participação gratuita, mas que implicam inscrição no dia da atividade, na bilheteira do MAAT Central, refere a organização.

Nesse dia, entre as 11h00 e as 18h00, o MAAT dinamiza um conjunto de visitas relâmpago de 30 minutos para percorrer diferentes exposições e espaços do museu, desde as novas exposições, passando pela antiga Fábrica da Eletricidade, o jardim e as instalações de arte permanentes.

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A programação inclui ainda visitas temáticas conduzidas por especialistas, nomeadamente "Como funciona este Museu?", "Espaços Acessíveis", e especificamente às áreas do MAAT Gallery e MAAT Central.

Antes da data do aniversário, a partir de sábado, dia 27 de setembro, no âmbito das celebrações, o museu vai realizar ações especialmente pensadas para as crianças dos 7 aos 12 anos, nomeadamente visitas à Fábrica da Eletricidade, para explorar a Central Tejo, antiga fábrica onde se produziu eletricidade para Lisboa no século XX.

Ao longo de toda a semana, até 5 de outubro, realizam-se ainda várias oficinas de ciência, em diferentes horários, para estimular a curiosidade e a criatividade dos mais novos nesta temática.

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A programação inclui também momentos dedicados ao equilíbrio físico e emocional, com aulas de yoga com o tema "Corpo Feminino: Arma e Abrigo", relacionada com a exposição "O que nos olha", da artista Miriam Cahn, e a sessão "O Sorriso," conduzida por Mário Rodrigues, na exposição "Lápis de pintar dias cinzentos".

Inaugurado em outubro de 2016 pela Fundação EDP, o MAAT está situado na frente ribeirinha da zona histórica de Belém, em Lisboa, e abrange uma área de 38.000 metros quadrados onde se juntam a Central Tejo - central termoelétrica construída em 1908 e reconvertida em museu - e um o edifício, desenhado pelo estúdio britânico de arquitetura AL_A - Amanda Levete Architects.

Ambos os edifícios acolhem exposições e eventos programados pelo museu, e estão ligados por um jardim projetado pelo arquiteto paisagista libanês Vladimir Djurovic.

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