Mexefest em noite louca
Terceira edição do festival de pop alternativa misturou em Lisboa novos valores portugueses e estrangeiros.
Correria rua acima, rua abaixo. "Desculpe, já não pode entrar. A sala já está cheia." E sempre sob um frio intenso, que, para muitos, terá sido uma bênção em relação à chuvada que se abateu sobre Lisboa no dia anterior. Assim se passou, ontem à noite, o primeiro dia do festival Mexefest, que levou milhares de pessoas à avenida da Liberdade.
A situação não era para menos, já que o bilhete (40 euros para os dois dias) não assegurava a entrada nas salas quando se enchessem, mas nem isso preocupava. Em jogo estavam 22 concertos espalhados por 12 salas, e os mais apelativos conseguiam acolher quase todas as pessoas.
Capicua foi um dos nomes que atraíram mais admiradores, e a rapper do Porto não desmereceu essa atenção, com canções do novo álbum, como ‘Sereia Louca’. Na Garagem da EPAL, as espanholas Deers conseguiram encher o espaço com um rock forte mas melodioso, uma pequena descoberta, das muitas que se fizeram durante a primeira etapa do festival. Já no Rossio, os norte-americanos Sinkane exibiram um rock de garagem vigoroso, que surpreendeu a pequena multidão que encheu o largo de tomada de passageiros da estação. Antes, Sara Paço tinha entusiasmado o público no Palácio Foz, com uma voz alegre e contagiante.
Para o final, as atenções estavam viradas para as atuações de Stereossauro, Clã e convidados, e St. Vincent, sendo este nome o que reunia maior entusiasmo para uma noite que se esperava louca no Coliseu de Lisboa.
Hoje, o Mexefest volta a invadir a avenida, a partir das 19h00.
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