Moeda em leilão vale 20 mil euros
Vinte mil euros é a base de licitação de uma moeda raríssima que integra o leilão de numismática, que se realiza no próximo dia 19, no Hotel Meridien, em Lisboa.
Trata-se do ‘real’ do 1.º lavramento de Angra, batido por D. António I, entre 1580 e 1583, e que, devido aos 20 mil euros de base de licitação, é a estrela do leilão. Deste ‘real’ apenas são conhecidos dois exemplares e a sua cunhagem foi efectuada em Angra do Heroísmo, nos Açores, onde o Governo do Prior do Crato era apenas reconhecido.
Outra raridade que estará à disposição dos coleccionadores é a variante do ‘morabitino’ de D. Sancho I, cuja particularidade reside no facto de a legenda apresentar apenas ‘Sanciv’ em vez de ‘Sancivs’. A moeda, que além de rara é muito bela, tem como base de licitação 18 mil euros.
No mesmo leilão, e da numária cunhada por D. Pedro V, serão apresentados cerca de cem lotes de moedas de ouro, como: dobrão, peça, dobra, moeda, escudo e cruzadinho, cuja base de licitação se situa entre os 200 e os dez mil euros.
Merecem ainda destaque a moeda de cupro-níquel de 20 centavos da República cunhada em 1922, considerada rara, em praça pelo valor de 1750 euros e o dez centavos de 1969 (marcelino) de alumínio com base de licitação de mil euros.
Do excelente catálogo do leilão, com cerca de cem páginas, salientamos uma nota de mil escudos, de D. Dinis, chapa 9 de 1965, com base de licitação de 1100 euros e três notas do Banco de Portugal, moeda insulana para circular nos Açores, emitidas em 1905, com os valores de cinco mil, dez mil e 20 mil reis, a valer entre 500 e 750 euros cada.
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