Morreu o rei Stan Lee, pai do Homem-Aranha

Começou na editora a encher tinteiros e acabou como o maior criador de BD de sempre.

13 de novembro de 2018 às 01:30
Stan Lee Foto: Direitos Reservados
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Stan Lee Foto: Getty Images
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Cresceu no Bronx, bairro pobre de Nova Iorque, EUA, e teve infância difícil. Enquanto sonhava escrever ‘o grande romance americano’, foi trabalhar, com 16 anos, para uma editora de revistas de BD, a Timely Comics (que mais tarde seria a Marvel Comics). Aí, "enchia os tinteiros, levava os almoços aos criativos e aparava lápis".

A primeira abordagem à escrita de BD aconteceu numa história do Capitão América, que assinou sob pseudónimo, porque queria guardar o nome (Stanley Martin Lieber) para os livros "a sério". Stan Lee, o homem que a partir do final da década de 50 criou algumas das personagens de BD mais populares de sempre – como o Quarteto Fantástico, Homem-Aranha, Hulk, Thor, Homem de Ferro e X-Men –, morreu esta segunda-feira, aos 95 anos, no hospital Cedars-Sinai de Los Angeles.

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Nos últimos anos deu nas vistas por aparecer nos filmes baseados nos heróis que criou e por ter processado por uma quantia quase simbólica (cerca de 9 milhões de euros) a Marvel, que lhe dava um ordenado anual de quase 900 mil euros por um cargo honorário mas não lhe pagava direitos de autor sobre as adaptações cinematográficas da sua obra. Lee deixa uma filha, Joan, de 68 anos, e muitas saudades aos amantes da banda desenhada, que o consideram, para sempre, como um rei.

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