O rock voltou à cidade
O evento celebra 20 anos de existência mas completa a sua 21.ª edição. Este ano o SBSR regressa a Lisboa, ali à beira do Rio que o viu nascer.
Começou à beira-rio em 1995, mais concretamente na Gare Marítima de Alcântara, e regressa às margens do Tejo vinte anos volvidos, agora ao Parque das Nações (por onde também já tinha passado). Nos últimos cinco anos, o festival SBSR assentou arraiais em Sesimbra, mais concretamente no Meco, num ambiente propício à festa e em cenário convidativo.
Mas, com o tempo, o espaço revelou-se menos edílico do que seria suposto. As longas filas, a falta de alternativas rodoviárias, o estacionamento caótico e sobretudo o terrível pó acabaram por gerar muita contestação e polémica. Ainda na memória de todos estará uma certa fila interminável que levou muito boa gente a perder parte do concerto de Prince. É por isso com alguma naturalidade que o festival Super Rock regressa agora à cidade como evento originalmente urbano que é.
Numa das zonas nobres de Lisboa (curiosamente, em 1995 ainda o Parque das Nações era um enorme estaleiro de obras), o SBSR celebra vinte anos de existência e a sua 21ª edição. São quatro os palcos a dar música: a grandiosa sala do MEO Arena; a Sala Tejo nas traseiras do Pavilhão; o palco Antena 3 (montado no exterior do MEO Arena) e o palco EDP, erguido sob a pala do Pavilhão de Portugal, um dos símbolos da Expo’98. Se pelo festival já passaram nomes como The Cure, Simple Minds, Moby, Marilyn Manson, Korn, Metallica ou Pet Shop Boys, este ano, Sting, Blur e Noel Gallagher estão entre os notáveis.
O rock está então de regresso à cidade, à beira do rio que o viu nascer.
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