Obras no Palácio da Pena revelam segredo escondido

Quarto das Damas volta a ser azul como na época da monarquia.

21 de dezembro de 2025 às 01:30
Obras no Quarto das Damas no Palácio da Pena, em Sintra Foto: Direitos Reservados
Obras no Quarto das Damas no Palácio da Pena, em Sintra Foto: Direitos Reservados
Obras no Quarto das Damas no Palácio da Pena, em Sintra Foto: Direitos Reservados
Além do Quarto das Damas estão também a ser intervencionados o Quarto do Veador e o WC adjacente Foto: Direitos Reservados
Além do Quarto das Damas estão também a ser intervencionados o Quarto do Veador e o WC adjacente Foto: Direitos Reservados
Além do Quarto das Damas estão também a ser intervencionados o Quarto do Veador e o WC adjacente Foto: Direitos Reservados
Além do Quarto das Damas estão também a ser intervencionados o Quarto do Veador e o WC adjacente Foto: Direitos Reservados

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É mais um segredo descoberto no âmbito das intervenções de conservação e restauro em curso do Palácio Nacional da Pena, em Sintra: durante os trabalhos no Quarto das Damas, descobriu-se que, “sob a pintura num tom amarelo intenso ali aplicada no século XX”, persistem “vestígios do azul seco que, de acordo com a investigação histórica, foi a cor escolhida” pela Família Real aquando da sua última ocupação do palácio. Assim sendo, essa cor deverá ser devolvida àquele espaço, onde também o tecto, em estuque policromado, será restaurado.

“A intervenção foi precedida de uma investigação histórica rigorosa”, garante João Sousa Rego, presidente do Conselho de Administração da Parques de Sintra, entidade que gere o equipamento. “Conseguimos perceber e conhecer as diferentes camadas parietais que foram sendo sobrepostas ao longo do tempo”, acrescentou o responsável, convidando os interessados a visitar as obras, no âmbito da política ‘Aberto para Obras da Parques de Sintra’.

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Além do Quarto das Damas, estão também a ser intervencionados o Quarto do Veador e o WC adjacente, e aqui os trabalhos preveem a “recuperação dos revestimentos, incluindo a remoção de atividade biológica e poeiras; a consolidação do suporte e reintegração cromática; e o restauro dos estuques policromados, que, tanto nas paredes, como no teto, apresentam uma pintura que imita as tábuas alinhadas de uma construção em madeira”.

Prevê-se que os trabalhos se prolonguem até ao final de março de 2026.

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