Presidente da República e ministra da Cultura lamentam morte da fadista Anita Guerreiro

Anita Guerreiro de 89 anos, morreu este domingo, pouco depois da meia-noite, durante o sono, na Casa do Artista.

07 de dezembro de 2025 às 13:34
Anita Guerreiro, figura notável do fado português, sorri num retrato. Foto: Sérgio Lemos
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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, lamentou este domingo a morte da atriz e fadista Anita Guerreiro, considerando que a sua "simpatia e popularidade" marcaram gerações.

"O Presidente da República apresenta os seus sentimentos amigos aos familiares e admiradores de Anita Guerreiro, figura da música portuguesa durante muitas décadas, deixando um traço de simpatia e de popularidade que marcou várias gerações", lê-se numa nota divulgada no 'site' da Presidência.

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Também a  ministra da Cultura, Juventude e Desporto lamentou a morte da artista, "uma voz do fado que também se afirmou no teatro de revista e na televisão", "uma referência histórica nas marchas populares de Lisboa".

"Desaparece uma mulher talentosa e dedicada, referência histórica das Marchas Populares de Lisboa, mas fica a memória de uma grande artista!", escreve a ministra na sua página oficial na rede social X, enviando ainda condolências à família e amigos da artista.

A atriz e fadista Anita Guerreiro, de 89 anos, morreu este domingo, pouco depois da meia-noite, durante o sono, na Casa do Artista, em Lisboa, confirmou à agência Lusa fonte da instituição.

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A notícia foi avançada pelo Correio da Manhã e confirmada pela Lusa junto da Casa do Artista, onde Anita Guerreiro residia desde 2018.

Bebiana Guerreiro Rocha Cardinalli nasceu em Lisboa, na freguesia dos anjos, em 13 de Novembro de 1936, começou a cantar aos sete anos entre familiares e amigos na coletividade Sport Clube do Intendente, no bairro onde nasceu.

Anita Guerreiro, que se tornou conhecida do público através do concurso radiofónico Tribunal da Canção, em dezembro de 1952, deu voz a fados e marchas emblemáticos, como "Lição de Amor", "O fumo do meu cigarro" e "Cheira bem, cheira a Lisboa", respetivamente.

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Em 2004, por ocasião da comemoração dos seus 50 anos de carreira, a Câmara Municipal de Lisboa atribui-lhe a Medalha Municipal de Mérito, Grau Ouro.

Pertenceu, até 2019, ao elenco da casa de fados "O Faia", no Bairro Alto.

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