Robin Williams não aguentou a depressão e matou-se

Passou a vida a fazer rir, ao mesmo tempo que lutava contra a doença bipolar e contra o vício da cocaína e do álcool. No ecrã, a sua energia e o sentido de humor nunca deixaram de pôr os espectadores bem-dispostos, mas Robin Williams, que morreu na segunda-feira, aos 63 anos, por enforcamento com um cinto, era vítima frequente da tristeza. Diz o agente que estava a braços com uma "depressão profunda" e não resistiu.

A polícia foi encontrá-lo inanimado na sua casa de Marin County, na Califórnia, EUA, segunda-feira, e declarou-o morto no local. A polícia diz que foi suicídio e já pediu um exame toxicológico ao corpo.

Depois da mulher, que lamentou a "perda do marido e melhor amigo", o mundo do espetáculo reagiu com incredulidade e consternação à notícia. Apesar da recente recaída no alcoolismo (já neste verão o ator internou-se numa clínica de reabilitação), ninguém esperava o desfecho trágico.

Apaga-se um talento que iluminou os palcos, a TV e o grande ecrã e uma vocação para o humor que se manifestou muito cedo: assim que Robin Williams percebeu que conseguia imitar a avó, levando a mãe às lágrimas de tanto rir.

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