Sara Correia 'invade' as ruas de Lisboa para mostrar nova canção: "A mulher tem uma força desmedida".
Fadista andou pelo Rossio, Cais do Sodré e Castelo de S.Jorge a promover 'Avisem que eu cheguei'.
Depois da tempestade Cláudia, Lisboa acordou 'fustigada' na manhã desta quarta-feira pela 'tempestade' Sara... Sara Correia. A fadista andou pelas ruas da cidade a mostrar a nova canção 'Avisem que eu Cheguei', single que antecipa o novo disco que aí vem e que dá o pontapé de saída para a contagem decrescente do concerto do Meo Arena, agendado para o dia 7 de março de 2026.
Às 07h30 já Sara Correia estava na Estação do Rossio a cantar: "Avisem que eu cheguei/ invadi a cidade/ descalça pela rua/ eu pus-me à vontade/ canto bem alto para quem vier/ Avisem que eu cheguei/ invadi a cidade/ para lhes mostrar porque é que toda a tempestade/ tem nome de mulher". Seguiram-se a estação de Belém onde apanhou o comboio e nele cantou até ao Cais do Sodré, tendo terminado o périplo no Castelo de S.Jorge. "O mais próximo que tinha feito até hoje de cantar assim na rua acho que foi na pandemia quando cantei para os meus avós. Mas lançar um single e ir para a rua mostrá-lo e anunciá-lo ao mundo, foi uma experiência maravilhosa. Perceber o impacto que a música tem nas pessoas foi mesmo gratificante" começa por dizer Sara Correia ao CM.
"Tive muita gente a dar-me os parabéns pela minha força, principalmente mulheres, o que tem muito a ver com este single que fala muito da força da mulher. Por vezes a vida não nos dá tudo aquilo que nós queremos e às vezes fechamo-nos um bocadinho nas nossas bolhas, mas depois a vida e a maturidade ajuda-nos a meter a nossa força cá para fora. Eu acho que não há nenhuma mulher que não sinta a dor de uma maneira diferente. Acho que a mulher tem uma força desmedida e eu hoje senti muito isso. E é essa a mensagem que eu quero passar", diz a cantora que parece que cada vez mais canta o que lhe vai nas entranhas. "Sinto que cada vez estou muito mais madura e tenho muito mais conhecimento sobre mim. Por isso é muito fácil ser quem sou, ser genuína e ser espontânea e a música reflete-se muito nisso. Todas as minhas canções refletem a mulher que sou, que quero mostrar ao mundo e o que eu quero dar às pessoas".
A nova canção, escrita por Carolina Deslandes, já diz muito sobre o disco de originais que aí vem, todo ele escrito exclusivamente por mulheres. "São mulheres que escrevem lindamente e que me conhecem. Há muito que queria fazer um disco assim e acho que este é o momento certo. Eu que sempre fui muito Maria Rapaz acho que estou numa fase diferente, muito feminina".
Em contagem decrescente já para o Meo Arena, que está à distância de quatro meses, a fadista confessa. "Alguma vez a miúda de Chelas pensaria que ia chegar ao Meo Arena. Estou numa ansiedade que nem durmo, mas tenho os pés bem assentes na terra".
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