Spandau Ballet com meia casa
A dez minutos das 21h00 de ontem, hora marcada para o início do concerto dos Spandau Ballet, poucas centenas de fãs da banda britânica, criada nos anos 80, estavam junto ao palco do Pavilhão Atlântico. Podia ter sido uma noite de pesadelo na maior sala de espectáculos de Lisboa, mas às 21h20, quando os músicos chegaram, todos de fato e alguns com gravata, quase metade da plateia tinha enchido.
Após um "Boa noite!" e um "Obrigado!" lançado em português, o vocalista Tony Hadley abriu com ‘Cut a Long Story Short’, cantado para uma plateia em que predominavam quarentões e eram visíveis fãs como os apresentadores Júlio Isidro e Francisco Mendes e o músico Miguel Ângelo. Antes tiveram direito a ver momentos marcantes da carreira dos Spandau Ballet projectados numa tela.
Os cinco elementos da banda reuniram-se para uma digressão mundial – iniciada em 2009, com o lançamento do disco ‘Once More’, que reúne os êxitos da banda e duas músicas inéditas, ‘Once More’ e ‘Love is All’ – que, depois de vários países, chegou a Portugal, cujo público foi elogiado numa entrevista com o baixista Martin Kemp que o CM publicou no sábado.
Os fãs mostraram que ainda têm as canções na ponta da língua. Os Spandau Ballet retribuíram com a projecção de slides da sua última passagem por Portugal (com a Torre de Belém ou a Ponte sobre o Tejo ao fundo) nos anos 80, quando tocaram ao Pavilhão do Dramático de Cascais, o que deu origem aos maiores aplausos da noite. "Como está o pessoal depois destes anos todos?", inquiriu Hadley, que pôs todos a bater palmas com ‘Through the Barricades’.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt