Sudoeste ao ritmo de reggae, rap e eletrónica

Matias Damásio inaugurou palco principal, num dia com Richie Campbell, Mac Miller e The Chainsmokers.

03 de agosto de 2017 às 01:30
Sudoeste, Festival, Meo Sudoeste, Zambujeira do Mar Foto: Luís Guerreiro
Sudoeste, Festival, Meo Sudoeste, Zambujeira do Mar Foto: Luís Guerreiro
Sudoeste, Festival, Meo Sudoeste, Zambujeira do Mar Foto: Luís Guerreiro

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Depois da festa de receção ao campista, o festival Sudoeste começou a funcionar em pleno na quarta-feira. O rapper norte-americano Mac Miller e a dupla The Chainsmokers foram os cabeças de cartaz, mas coube ao artista angolano Matias Damásio inaugurar o palco principal.

O músico começou a atuar por volta das 21h30, seguindo-se depois o português Richie Campbell, o único representante luso que ontem subiu ao principal espaço do festival. "Viemos ver o Richie porque gostamos muito das músicas dele. Estou muito entusiasmada e até agora está a ser espetacular", admite Rita Chaves, uma fã do artista de reggae.

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O dia de ontem ficou ainda marcado pelo espetáculo do rapper norte-americano Mac Miller (que começou já após o fecho desta edição), que regressou a Portugal após ter atuado no Rock in Rio Lisboa em 2014. "Eu vim cá para vê-lo. Esta é já a segunda vez, a primeira foi em 2014, e é brutal. Esta energia é indescritível", diz entusiasmado João Fonseca.

Já para a madrugada estava marcado o concerto dos The Chainsmokers. A dupla de DJ, que se popularizou em 2014, levou ao rubro os jovens que desde as primeiras horas da tarde os esperavam junto à zona do palco principal do festival. "Vim guardar lugar junto ao palco às cinco da tarde. Não me importo nada de estar aqui tanto tempo porque vale sempre a pena, principalmente para este tipo de artistas", revela ao CM Liliana Rodrigues. "O truque é sermos vários a vir para junto do palco, um grupo grande. Assim podemos ir jantar enquanto outros ficam por aqui", confessa.

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Nos restantes palcos do festival atuaram nomes como Calema, Plutónio e Piruka. Hoje são esperadas dezenas de milhares de pessoas para os concertos de Marshmello e DJ Snake marcados para as 00h20 e 02h00, respetivamente.

Praia da Zambujeira é uma das atrações do festival e convida a um mergulho 

A praia da Zambujeira do Mar é um dos locais de eleição para os festivaleiros que desde sábado acampam na Herdade da Casa Branca. Catarina Santos, de 17 anos, participa pela primeira vez no festival mas durante o dia prefere estar na praia.

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"Dá para nos divertimos. Conseguimos relaxar e estar com os nossos amigos", conta ao CM. E nem a temperatura da água faz os jovens desistirem de ir a banhos. "Está muito fria, mas vamos na mesma. Estamos aqui e é para aproveitar", diz Diogo Alves, 17 anos. A praia da Zambujeira é considerada uma das melhores do litoral alentejano e todos os anos recebe centenas de turistas.

Atividades para quem fica no recinto

Uma das novidades da edição deste ano, é a vila criada dentro do campismo. Esta dispõe de várias atividades durante o dia. A aposta passa pela inclusão de áreas de expressão artística.

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Pormenores

Recorde de público

No ano passado, 195 mil festivaleiros rumaram à Herdade da Casa Branca para participar no Sudoeste. Foi a edição mais concorrida de sempre.

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Recorde de público

Luís Montez, responsável pela organização, estima que o festival encerre a edição deste ano com um número de entradas semelhante ao de 2016: 195 mil pessoas (35 a 40 mil por dia).

20 anos de festival

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A 1ª edição do Sudoeste realizou de 8 a 10 de agosto de 1997. Foi um dos primeiros festivais da ‘era moderna’ em Portugal.

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