Tv On The Radio nunca tiveram grandes ambições

Banda atua no primeiro dia do festival Paredes de Coura.

16 de agosto de 2015 às 14:39
Tv On The Radio Foto: DR
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Como é que será este regresso dos TV On The Radio a Portugal?

O que é que já aprenderam sobre o nosso país?

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Vocês vão estrear-se no mais mítico dos festivais portugueses, num ambiente verdadeiramente paradisíaco. É especial tocar nestes sítios?

Vocês têm uma série de concertos na Europa já este mês. É diferente de tocar no continente americano?

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Vocês cancelaram os vossos últimos espetáculos em Portugal no início deste ano. O que aconteceu?

Não há nenhuma razão especial. Às vezes as agendas pregam-nos partidas e infelizmente não foi possível cumprir essas datas. Esta coisa de andar em digressão obriga-nos muitas vezes a tomar opções.

'Seeds', o vosso último disco, foi o primeiro gravado sem o Gerard Smith [baixista falecido em 2011, vítima de cancro]. Como é que foi para vocês gravar um disco sem ele?

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Mas em algum momento , depois da morte do Gerard, vocês questionaram a continuidade do grupo?

Mas pensam no final do grupo?

Eu acho que os grupos devem durar enquanto fazem sentido. Não tenho muito essa visão de uma banda que dure eternamente. Parar não deve envergonhar ninguém. Acho melhor isso do que esticar a corda. Mas penso que nós, neste momento, ainda estamos muito abertos para nos reinventarmos.

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Em 2016, os TV On The Radio completam 15 anos de carreira. O grupo está onde merece estar?

Nós nunca tivemos grandes ambições de vir a ser, por exemplo, a melhor banda do Mundo, conhecida por toda a gente. Não somos propriamente daqueles músicos que não podem ir a um centro comercial com a família. Eu já fico satisfeito de saber que há alguém que se interessa por aquilo que fazemos. Fizemos uma digressão com os Red Hot Chilli Peppers e foi uma loucura. Toda a gente os conhece. Mas eu sinto que os nossos fãs se preocupam connosco. A

Apesar do último disco ser de 2014, vocês já estão a trabalhar em material novo?

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Não, neste momento estamos só a aproveitar a digressão. Mas talvez comecemos a fazer coisas novas lá para o final do ano. De momento estamos a gozar o prazer de tocar ao vivo.

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