Uma ‘brutalidade’ que não deixa ninguém indiferente
Brady Corbet explora o período do pós-guerra em 1947 ao narrar a trajetória de um arquiteto visionário.
Tem conquistado a crítica e vai ganhando força na bolsa de apostas para os Óscares. ‘O Brutalista’, épico de 3 horas e 36 minutos do cineasta norte-americano Brady Corbet e protagonizado por Adrien Brody e Felicity Jones, chega esta semana às salas de cinema portuguesas e promete não deixar ninguém indiferente. Pergaminhos, pelo menos, não lhe faltam. A produção já acumula importantes troféus, com destaque para os Globos de Ouro de Melhor Filme Drama, Realização e Ator Principal. Além disso, tem um tom humanista e explora a fundo os limites da imaginação ao mesmo tempo que presta um tributo à resiliência frente à adversidade, argumentos fortes nas bilheteiras.
O filme é grandioso - e não apenas pela duração! Baseado num episódio histórico, narra a trajetória de László Tóth (Brody), um aclamado arquiteto judeu, húngaro, formado na Bauhaus, cujas linhas assentam no brutalismo - movimento arquitetónico que surgiu na Europa após a Segunda Guerra Mundial - que chega aos EUA em 1947. Numa terra onde não é bem-vindo nem bem-visto, parece condenado à miséria e ao vício. Pelo meio surge a estética, bruta, dura e impecável, a reboque da exploração do design e do minimalismo arquitetónico.
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