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5-30 arrasam no Sudoeste

Sudoeste foi o maior concerto dos 5-30 até agora. (Atualizada às 16h53)

09 de agosto de 2014 às 08:55

Individualmente são Carlão, conhecido por Pacman nos Da Weasel, Fred dos Orelha Negra e Regula. Juntos são os 5-30. Lançaram o primeiro disco no fim de março e tocaram, na sexta-feira, para 40 mil pessoas no Meo Sudoeste. Ao Correio da Manhã explicaram quem são os 5-30. “Fazemos um hip hop muito nosso, muito atual”, disse Carlão, ex-Da Weasel. “A influência de todos dá aquela sonoridade”, acrescenta Regula.

“O Regula está com o hype incrível, eu trago algum pessoal dos Da Weasel, o Fred com Orelha Negra e nós não sabíamos como é que isto se ia juntar. O público dos três juntaram-se para 5-30 e gostam”, disse Carlão. “Não estávamos à espera de ter nove mil pessoas logo no primeiro concerto em Portimão”, acrescentou.

O Sudoeste foi o maior concerto dos 5-30 até agora e foi também o ponto de viragem. “O disco saiu em março. Convidarem-nos para estarmos às 23h00 no Sudoeste, acho que é um bom prenúncio", disse Carlão ao CM, momentos antes do concerto começar. "Foi o primeiro sinal de que a coisa estava a tornar-se séria”, acrescenta.

O público acumulou-se junto ao palco para ver a banda. O momento alto estava reservado para o fim quando a banda tocou o sucesso ‘Chegou a Hora’.

"Eu não conhecia e fiquei a adorar. Adoro as letras", disse Manuel Gouveia, de 18 anos. "Eles foram espetaculares", acrescentou Mariana Gonçalves, de 17 anos. "Produto nacional de excelente qualidade", completou outros dos festivaleiros.

FIM DE SEMANA EM FESTA (08h55)

A Zambujeira do Mar vive nestes dias uma azáfama pouco comum para uma vila alentejana. A Câmara de Odemira estima que o Meo Sudoeste, que traz milhares de pessoas à união de freguesias de S. Teotónio e Zambujeira do Mar, injete na economia local entre 2,5 e 3 milhões de euros.

"Estou só aqui a ajudar porque na altura do festival isto fica mais complicado", diz Paulo Guerreiro, que trabalha num restaurante no centro da vila. "Está muito bom. Temos muitas pessoas", sublinha Helena Fernandes, que no verão trabalha numa loja de artigos de praia. O tipo de turista nesta semana é bem diferente do das outras quinzenas. "São mais jovens, na casa dos 17 anos. Compram mais, mas gastam menos dinheiro", adianta Helena Fernandes.

"O pessoal que costuma vir cá de férias não vem nesta quinzena porque não gosta desta barafunda", explica Manuel João, 73 anos. Os festivaleiros optam cada vez mais por ficar em tendas dentro do recinto do festival. O Sudoeste só paga metade das taxas municipais. O município justifica o desconto de 100 mil euros nas taxas com os benefícios económicos que o evento traz para o concelho de Odemira.

"As grandes superfícies têm muita afluência. Aqui no comércio no centro da vila não se nota muito", lamenta José Guerreiro, presidente da união de freguesias.

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