As bibliotecas municipais de Lisboa estão em alta, isto de acordo com o relatório Síntese do desempenho 2005 da Câmara Municipal, no qual é revelado que, só no ano passado, as 15 bibliotecas registaram 746 mil visitas e atenderam mais de 322 mil pedidos.
Ainda durante 2005 verificou-se um grande aumento no número de inscrições: 47 por cento face a 2004, totalizando 16 081 inscritos.
A discrepância entre os números de inscritos, pedidos e visitas fica a dever-se ao facto de apenas ser necessária inscrição para o serviço de domicílio, ou seja, quando o cliente pretende levar para casa livros, CD e/ou DVD.
É que qualquer pessoa pode entrar numa biblioteca, aceder ao material exposto e consultá-lo no local sem precisar de se identificar. Aliás, segundo os funcionários a maioria opta por este método; entra na biblioteca para aceder à internet ou consultar um livro, revista e/ou jornal. E fica satisfeita, pois a taxa de agradabilidade situa-se em 4,2 numa escala até 5. Os visitantes gostam sobretudo dos espaços físicos e do atendimento/desempenho dos funcionários (168 nas 15 bibliotecas, dos quais cerca de metade no atendimento).
Já o acervo “limitado/pouco actualizado” lidera os aspectos negativos enumerados pelos visitantes, sendo que, ainda de acordo com o relatório, a taxa de renovação das colecções se situa em 7,6 por cento.
Além dos acervos, as bibliotecas desenvolvem actividades de animação cultural, tendo em 2005 sido realizadas 4170 iniciativas, que registaram, em média, 28 participantes por actividade.
A Biblioteca Camões foi, garantem os dados, a que mais actividades promoveu (1064), seguida da Orlando Ribeiro, em Telheiras (698), Sophia de Mello Breyner Anderson, em Chelas (502) e Museu República e Resistência (481). Esta última atingiu o recorde da média de participantes por actividade, 105.
As bibliotecas que mais actividades promovem estão na liderança do ‘ranking’ das mais visitadas, exceptuando a Central, no Palácio Galveias, que, devido à especificidade do acervo – proveniente do Depósito Legal – é muito procurada pelo fácil acesso que permite à bibliografia editada em Portugal.
LUZ VERDE PARA FAZER E REFAZER
São Lázaro, a mais antiga biblioteca de Lisboa, foi reinaugurada no passado dia 18, após seis anos de obras de remodelação e restauro. O operação custou à autarquia 40 mil euros mas em boa hora: o saber não ocupa lugar nem tem preço... Só a sala de leitura do Salão Nobre guarda livros com mais de um século de existência, espólio que esteve bem perto de se perder dadas as condições de degradação.
Acontece que, por ocasião da cerimónia de reabertura, o vereador da Cultura, João Amaral Lopes, animou as hostes com o anúncio de duas novas bibliotecas em Alvalade e em Marvila, a construir nos próximos dois anos. E ainda uma outra vocacionada para a população infantil a erguer em Campo de Ourique, provavelmente no antigo cinema Europa.
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