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Herman José vende Teatro Tivoli a Paulo Dias

Sete anos depois de ter comprado o Teatro Tivoli, a LX Skene, empresa de que Herman José é um dos sócios principais, vendeu o espaço a Paulo Dias, director da UAU, por uma verba não especificada. Ao Correio da Manhã, Paulo Dias confessou que o interesse no teatro “era antigo”, garantiu que vai manter todos os postos de trabalho do teatro e que, depois deste negócio realizado em “tempo recorde”(um mês), a próxima conquista será encontrar um espaço no Porto.

03 de janeiro de 2012 às 01:00

“Nós perdemos o Tivoli há sete anos porque fizemos uma oferta mais baixa do que a LX Skene”, recorda. “Desta vez, tudo foi fácil. Aideia é ter um espaço de acolhimento de projectos de grande qualidade, e ter produção própria na área do teatro – nomeadamente em comédia, que é o género para o qual nos sentimos mais vocacionados”, adianta.

Se em 2004, o Tivoli passou de mãos por cinco milhões de euros – verba nunca confirmada oficialmente – desta vez ninguém quer falar de números.

Herman José diz que esta é uma “solução feliz” para todos e não admite desilusão na sua gestão do Tivoli. 

“A verdade é que nenhum de nós tinha tempo ou vocação para ser produtor de teatro”, desabafa. “O Paulo Dias é a melhor aposta para tornar o Tivoli rentável”, conclui.

PERFIL

Paulo Dias tem 43 anos. Trabalhou na Rádio Marginal e na RDP, teve uma agência publicitária e foi colaborador da produtora Música no Coração. Em 1989 saiu para fundar a UAU, produtora de espectáculos.

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