O espanhol Jiménez Forte, que recentemente triunfara em Madrid, mostrou classe e bom toureio com o capote e também na forma como conseguiu meter na muleta um novilho ‘reservado’, que não queria peleja, numa série de passes ligados e templados, pela direita, que mereceram ovações.
Manuel Dias Gomes teve que haver-se com um oponente que investia derrotando por alto e a sua faena, esforçada e com alguns passes meritórios, ficou aquém da expectativa e do que já mostrou noutras ocasiões.
Diego Silveti, um jovem mexicano de dinastia, esteve por cima do novilho que recebeu com ‘delantales’ suaves e a faena, templada, na base do piton esquerdo, teve ligação e chegou às bancadas. Ao novilheiro vilafranquense Tiago Santos tocou o mais toureável, que recebeu com ajustados lances de capote e bandarilhou com soltura e eficácia, ao estilo clássico do maestro Vítor Mendes, e a faena, com temple, ligação e mão baixa, sobretudo pela esquerda, mereceu, muito justamente, os maiores aplausos da noite.
Mateus Prieto, bem a cavalo, e, como pareceu,com uma quadra que dará para melhores actuações, não conseguiu resolver todos os problemas postos por um novilho complicado e incerto na investida, mas não desmereceu da oportunidade concedida.
O seu colega, João Maria Branco, mais exuberante na condução da lide e frente a um novilho com mais andamento, conseguiu alguns ferros meritórios após cite correcto, mas nem sempre reuniu bem.
Os Amadores de Coimbra não tiveram problemas em duas pegas à segunda numa corrida que teve algum ritmo e Francisco Farinha dirigiu com assessoria do Dr. Moreira da Silva.