Os amigos e os fãs chamavam-lhe ‘Rex’ (ou rei) e era um dos motores da banda Amor Electro. Após doença breve, que o grupo não quis especificar, Rui Rechena morreu ontem, em Lisboa, com apenas 53 anos.
A morte do músico foi anunciada nas redes sociais pelo grupo liderado por Marisa Liz, que já em julho fazia saber que o seu baixista estava "a passar uma fase complicada desde dia 13 de junho" (quando foi internado) e que estava a tentar restabelecer-se, fazendo com que tivesse de "estar ausente dos palcos por tempo indeterminado".
"Perdemos um amigo, um irmão, um pai, um companheiro, um músico. Alguém impossível de definir, uma espécie rara de se encontrar, uma bola de energia mágica que nos cerca para sempre", lê-se no texto de homenagem que a banda publicou no Facebook. "Transformava o banal em especial, trazia o sol com ele e enchia as nossas barrigas de risos incontroláveis", continua o texto. "Obrigada por fazeres parte das nossas vidas para sempre. Continua rei... nós continuaremos... sempre juntos."
Os Amor Electro formaram-se em Lisboa em 2010. A Marisa Liz juntaram-se Tiago Pais Dias (guitarrista e multi-instrumentista), Ricardo Vasconcelos (teclados), Mauro Ramos (baterista) e Rui Rechena (baixista). Nos nove anos seguintes transformaram-se num caso sério da música pop made in Portugal. Perdem agora um dos seus membros mais queridos.