Embora conhecedores, os fãs da banda alimentavam alguma expectactiva na estreia dos Inkubus Sukkubus em terras lusas, e acabaram por sair plenamente satisfeitos e sempre ávidos de mais. Basta dizer que o quarteto inglês voltou ao palco para quatro "encores", cerrando finalmente as cortinas com um dos hinos do seu repertório pagão, "Wytches", pela segunda vez.
crescendo
Do princípio ao fim, a actuação foi sempre em crescendo, com a bela e sensual Candia, vestida de negro e com a cabeça cingida com uma coroa de flores, a irradiar energia. A vocalista havia prometido, na véspera, fazer magia em palco, e conseguiu. Pena as reduzidas dimensões do palco não terem permitido outras diatribes...
O repertório foi variado, passando em revista um pouco da já extensa discografia com cerca de uma década de carreira. Temas mais fortes como “Wytches”, “Song to Pan”, “Leveller”, “I Am The One”, “Witch Hunt”, “Corn King”, “Lucifer Rising”, “Intercourse With The Vampyre” e “Vampyre Erotica”, inundaram a sala de deuses, bruxas, seres e bosques encantados, cavaleiros justiceiros e vampiros românticos, no curso do mundo místico do paganismo.
Arte e religião Wicca confundiram-se, levando a assistência a momentos de pura magia, de quase devoção, a que a banda respondeu com uma “performance” apaixonada. A suspirar por mais...
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