Essa tendência, que se acentuou este ano, vinha sendo seguida há cerca de três. Contudo, a exigência de uma mais definida elegância, a necessidade de “glamour”, impôs aos criadores uma nova visão e conceito do vestido de noiva.
Os tecidos e as cores traduziram, aliás, essa preocupação, não sendo por isso de estranhar que os pérolas, os beges, os “champagnes”, os cinzas claros, sobretudo em organzas, mikados, mikados de seda, “mousselines” e cetins, ditassem a moda, na perspectiva referida da elegância e tendência minimalista.
Nos modelos em desfile – tanto nos concebidos pelos conhecidos costureiros, como nos provenientes da indústria de confecção – notou-se, de certa forma, o cuidado de manter a tradição de se vestir uma noiva com requinte, sem demasiados choques.
Daí a dizer-se, porém, que se notou e houve um revivalismo, no sentido único do estilo, talvez seja ousado.
Contudo e como é quase tradicional nas noivas, manteve-se o cuidado de vesti-las com a prática aliada à elegância, aqui e ali com um ou outro motivo mais ousado, mas nem por isso fora do contexto da tendência.
As próprias aplicações nos vestidos e os acessórios usados pelas noivas são bem o exemplo da aceitação do moderno no contexto da elegância constatada ao longo dos anos.
Nesta perspectiva, os véus com maior ou menor tamanho, suportados em grinaldas, toucados ou apliques , deram, de facto, aquele toque do “eterno” e intocável.
Em resumo, os desfiles mostraram noivas românticas, mas nem por isso fora do conceito actual de moda.
Ver comentários