António Ribeiro Telles, após um percalço invulgar na recepção ao que abriu praça (o toiro embateu no cavalo e saltou para a trincheira), esteve também em excelente plano num toureio de estilo clássico, com uma brega perfeita, cites de frente, quarteios com marca pessoal e reuniões de emoção e técnica, rematando com arte e saber. Nota alta para o cavaleiro da Torrinha.
Não era fácil a tarefa de Vítor Ribeiro perante tal companhia e, em noite menos feliz, complicou-a. Alguns apontamentos de brega e dois curtos com emoção no terceiro e um ‘desencontro’ inexplicável com o que fechou a corrida, que ia para tábuas e pedia outra lide. Muito bem os dois grupos de forcados (Francisco Mira, José Gamboa e António Casaca, pelos de Lisboa; e Amorim Ribeiro, Ricardo Dias e António Macedo, de Coruche) em pegas de técnica e garra a seis toiros Passanha de boa presença e ‘trapio’, com comportamento variado.
Pedro Reinard dirigiu, sem problemas, mas com critério discutível – quem sabe se ao agrado dos ‘pseudopuristas’! – na distribuição da música.