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Sandra empenhada em dar voz à alma

Ao fim de dez anos à frente dos Guano Apes, Sandra Nasic decidiu aventurar-se a solo. ‘The Signal’, o disco de estreia, já está no mercado e revela uma cantora empenhada em “dar sentido à alma”, confessou ao CM.

05 de março de 2008 às 00:30

O sucesso com os Guano Apes, admitiu, pode até ter ditado a separação. “É, talvez... essa pode ser uma razão, porque, ao fim de tanto tempo juntos e do êxito que conseguimos, as coisas começavam a repetir-se. Precisava de uma ruptura, de tentar algo novo. Agrada-me a ideia de começar de novo, de ir de encontro ao que me ia na alma.”

A decisão de seguir a solo, contudo, não foi fácil: “Era preciso, mas foi muito difícil. Toda a gente ficou triste. Não digo que não volte a trabalhar com eles – talvez quando tiver cabelos brancos (risos) –, mas é muito importante para mim experimentar coisas novas, outras músicas.”

Marcadas pela variedade, as canções de ‘The Signal’ tiveram como principal ‘leitmotiv’ a “liberdade”, disse. “Queria começar do zero. Mudei-me para Berlim, estava farta das rotinas. Quis fazer música sem pressões e encontrar o meu modo de expressão. É claro que há alguma electrónica, mas aqui em Berlim era impossível fugir-lhe”, disse. A prova reside no facto de Sandra ter escrito, composto e produzido a maior parte das canções.

“Não quis seguir o caminho mais fácil. Arrisquei, aprendi a tocar melhor guitarra, aprendi muito de produção. Foi muito importante.”

Já com um grupo, Sandra prepara o regresso aos palcos e Portugal está nos seus planos. “Está a ser duro juntar uma boa banda, mas depois disso vamos fazer uns quantos concertos e quero passar por aí.”

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