A edição de hoje
Catarina Alves Costa lembra o músico caboverdiano que marcou gerações.
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Chamava-se Orlando Monteiro Barreto, mas o Mundo conheceu-o como Orlando Pantera. Tinha apenas 33 anos, e preparava-se para gravar o primeiro álbum, quando morreu, tragicamente, vítima de uma pancreatite aguda. Oseu legado, porém, é eterno. Hoje, cantores como Lura, Mayra Andrade, Voginha e Leonel Almeida dão voz às suas músicas e é lembrado nos países da lusofonia como um herói da cultura popular.
‘Orlando Pantera’, o documentário que evoca a vida e obra dessa lenda da música caboverdiana, chega hoje às salas de cinema, mas já tem três prémios no currículo: no IndieLisboa recebeu o Prémio IndieMusic e o Prémio do Público, tendo sido também distinguido pelo público no Porto/Post/Doc. A autora da obra, a realizadora Catarina Alves Costa, diz que a ideia para este trabalho remonta a 2000, altura em que se deslocou a Cabo Verde e gravou muito material com o músico, incluindo entrevistas com o próprio e com colaboradores. “OPantera morreu logo a seguir, e foi preciso fazer o luto. Agora, com a insistência da filha, Darlene Barreto, decidi avançar, e estou satisfeita com a adesão que o filme tem tido. Este é um filme sobre a música e o seu poder de nos emocionar, mas também conta uma história universal: perseguimos os nossos sonhos, sem saber se o destino nos vai trocar as voltas e impedir de os concretizar...”, sublinha a realizadora.
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